segunda-feira, 21 de janeiro de 2008


"O teu perfume, ainda me prende no desejo de te amar! O vazio do tempo sem tempo... sem mar, sem o sabor de outrora. Os fios dos teus cabelos prendem-se entre os meus dedos tecendo a minha alma de saudade esculpida pela dor rasgada pelos gumes, golpeiam trajectos de revolta inalada pelos impulsos dos caminhos que se cruzam pela presença dos mais indignados seres que me alimentam com o gelo da mármore que reveste outro ser em mim... Nada dizem, nada ditam, contudo cravejam-me os sentidos a razão presenteada sobre o justo o se... Inebriam-me com os seu amargos cálices de fel, Apelo a todos os meus eus, a todas as minhas almas Ergam-se da mais remota montanha e façam-me justiça! Grito aos Deuses mais longínquos deixem-me amar por mais infame que pareça por mais proibido que seja este sentimento que tanto me atormenta, perante a injustiça daqueles que nada sabem... mas que julgam! "

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